terça-feira, 8 de dezembro de 2015


     Oi oi morangos, tudo bem?. 
 Hoje vou fazer a resenha de um livro muito comentado e que me deu frio na barriga do começo ao fim. Vamos lá?



Descrição: Recém-saída de um hospital psiquiátrico, onde foi internada para tratar a tendência à automutilação que deixou seu corpo todo marcado, a repórter de um jornal sem prestígio em Chicago, Camille Preaker, tem um novo desafio pela frente. Frank Curry, o editor-chefe da publicação, pede que ela retorne à cidade onde nasceu para cobrir o caso de uma menina assassinada e outra misteriosamente desaparecida.
Desde que deixou a pequena Wind Gap, no Missouri, oito anos antes, Camille quase não falou com a mãe neurótica, o padrasto e a meia-irmã, praticamente uma desconhecida. Mas, sem recursos para se hospedar na cidade, é obrigada a ficar na casa da família e lidar com todas as reminiscências de seu passado.
Entrevistando velhos conhecidos e recém-chegados a fim de aprofundar as investigações e elaborar sua matéria, a jornalista relembra a infância e a adolescência conturbadas e aos poucos desvenda os segredos de sua família, quase tão macabros quanto as cicatrizes sob suas roupas.

Resenha: A história do livro se passa em uma cidadezinha chamada Wind Gap, no Missouri. A autora descreve essa cidade como pequena, do interior, com os mesmos habitantes há muito tempo. E agora essa cidade está tendo problemas com homicídio, aconteceram dois homicídios com meninas de 11, 12 anos. As crianças foram sufocadas e depois o assassino tirou todos os seus dentes.
  A protagonista da história, Camille Preaker, jornalista, vai para essa cidade que por um acaso, ou não, é sua cidade natal, pra investigar e escrever uma reportagem sobre esses assassinatos. A mãe de Camille continua morando lá com seu padrasto e sua irmã. E é na casa da mãe, que Camille fica hospedada, logo no começo a gente percebe que aquela casa não é uma casa normal, todo mundo é muito educado mas ao mesmo tempo ela não se sente bem vinda naquela casa. O problema é que ela não tem um bom relacionamento com sua mãe, elas não se falam há mais de 8, 9 anos. Muita coisa mudou após a saída de casa de Camille, as pessoas mudaram, a cidade mudou, porém, todos ainda a conhecem.
 As coisas começam a ficar mais estranhas quando Camille observa o comportamento de sua meia irmã, Amma, que a princípio parece uma pessoa normal, mas, se pararmos para observar tem um lado meio louco. Ela é esquisita, manipuladora, o que pode ser normal, já que Amma é uma adolescente. Camille acha que esse lado louco de Amma pode ser por influencia de sua mãe, já que a mesma é um pouco excêntrica, dominadora. A própria Camille carrega "cicatrizes" e problemas emocionais desse lado da mãe, ela é extremamente vulnerável, tem problemas com álcool, depressiva e vive constantemente querendo se machucar sem saber o porquê disso. E a história vai ganhando vida a medida em que Camille vai falando com as pessoas de lá, investigando e tentando entender o  porquê das pessoas não estarem abertas a falar sobre os assassinatos. Confesso que quando soube quem era o assassino fiquei de boca aberta.
Opinião: É um livro forte, a história é perturbadora do início ao fim, ele gera um desconforto a medida em que os fatos vão ocorrendo, ele é denso e contém violência verbal. A autora retrata a relação mãe e filha de uma forma "pesada" de um jeito que eu nunca tinha lido. Foi uma leitura válida, apesar dos apesares. Um livro que mostra que as aparências enganam, que o errado talvez seja o certo, e que no final ainda há restos de um amor camuflado dissolvido em um ódio ardente.  

               É isso amores, espero que tenham gostado e aproveitem a leitura.
                                                                                        Beijooos, 
                                                                                                        Vihhh. 

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